terça-feira, 9 de abril de 2013

Matemática Financeira


A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações estão presentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos de casa e carros, realizações de empréstimos, compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores, entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença damos o nome de juros.

O conceito de juros surgiu no momento em que o homem percebeu a existência de uma afinidade entre o dinheiro e o tempo. As situações de acúmulo de capital e desvalorização monetária davam a ideia de juros, pois isso acontecia em razão do valor momentâneo do dinheiro. Algumas tábuas matemáticas se caracterizavam pela organização dos dados e textos relatavam o uso e a repartição de insumos agrícolas através de operações matemáticas. Os sumérios registravam documentos em tábuas, como faturas, recibos, notas promissórias, operações de crédito, juros simples e compostos, hipotecas, escrituras de vendas e endossos.

Essas tábuas retratavam documentos de empresas comerciais e algumas eram utilizadas como ferramentas auxiliares nos assuntos relacionados ao sistema de peso e medida. Havia tábuas para a multiplicação, inversos multiplicativos, quadrados, cubos e exponenciais. As exponenciais com certeza estavam diretamente ligadas aos cálculos relacionados a juros compostos; e as de inverso eram utilizadas na redução da divisão para a multiplicação.

 

Tábua que relatava o sistema de escrita dos sumérios

Nessa época os juros eram pagos pelo uso de sementes e de outros bens emprestados, os agricultores realizavam transações comerciais com as quais adquiriam sementes para as suas plantações. Após a colheita, os agricultores realizavam o pagamento através de sementes com a seguida quantidade proveniente dos juros do empréstimo. A forma de pagamento dos juros foi modificada para suprir as exigências atuais. No caso dos agricultores, era lógico que o pagamento seria feito na colheita seguinte. A relação tempo/ juros foi se ajustando de acordo com a necessidade de cada época. Atualmente, nas transações de empréstimos, o tempo é preestabelecido pelas partes negociantes.

A presença da Matemática em nosso cotidiano



A Matemática é fundamental em nosso dia-a-dia. Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos e a criação de novas áreas de conhecimento, mais do que nunca a matemática torna-se necessárias. Ela esta sendo usada com muita frequência em nosso cotidiano. Não são necessários muitos argumentos para convencer as pessoas sobre a importância da matemática em nossas vidas. Sabe-se o valor que os números e as operações numéricas têm na vida da maioria das pessoas, e também, a matemática tem se tornado indispensável para o cotidiano do ser humano, pois, está presente na sociedade desde os tempos mais remotos, e, a cada dia que passa está se expandindo mais e mais. Chegou o momento em que a humanidade percebeu que não dá pra viver sem os conhecimentos matemáticos, ou seja, a Matemática desempenha um papel de fundamental importância nos âmbitos da sociedade, desde uma simples compra de um produto, até as mais complexas situações cotidianas.
Dessa maneira é notável a presença da matemática e a utilidade dela no meio em que vivemos.

Exemplos básicos da Matemática no dia a dia
Analisando uma dona de casa preparando um bolo, podemos perceber o quanto é usado a matemática.

· Ao utilizar o quilo da farinha de trigo, usa a medida de massa;
· Medindo um litro de leite, usa a medida de capacidade;
· Para assar o bolo ela precisa usar o as horas, que é uma medida de tempo.

Às vezes nem percebemos que estamos usando matemática, com é caso de donas de casa.

“Televisão tela plana por apenas 700,00 R$ à vista, e no prazo, 10 parcelas de 99,90 R$”.
                    
Este exemplo é bem comum em nossa sociedade. Percebe-se que nas relações de compras à prazo o produto sai mais caro que na compra à vista. Por mais que as coisas estejam melhorando, ainda existem incidências de juros, entre outros, o que faz dessa modalidade a mais cara de todas. Por isso, devem-se analisar além das taxas de juros, as taxas de desconto que a empresa estará oferecendo ao consumidor quando se faz o orçamento do produto, sem esquecer que a compra à vista é sempre a melhor opção.


Saiba como a Matemática emocional influencia no dia a dia das pessoas

Quer diminuir o sentimento de inveja que paira no ar, quer aumentar a sua estima? Faça as contas!

A matemática é uma a ciência que muitos não entendem, mas além das complexas equações numéricas, o que poucos sabem é que a matemática pode auxiliar no entendimento das emoções. Quem explica sobre isso, é a especialista em potencial humano e terapeuta, Vanessa Ritzel.

“O método que entende as emoções por meio da matemática, permite um autoconhecimento maior, responsável pela mudança de postura. Ao tomar conhecimento do próprio problema, a pessoa consegue encontrar soluções forma simples” – resume Vanessa.

Por exemplo, se falarmos da inveja. Na equação Inveja = (Orgulho + Vaidade) / Bondade, entende-se que ela surge quando nosso orgulho somado à vaidade fica maior que nossa bondade. Ou seja, sem orgulho e sem vaidade, o resultado da equação da inveja seria zero.

Através desta equação, também é possível entender melhor sobre a inveja Construtiva e Destrutiva. No caso da construtiva, a pessoa é desafiada a vencer, a querer ir além à vida, característica comum nas pessoas bem sucedidas que procuram lições e se inspiram no sucesso dos outros. A equação mostra que nestas pessoas, ou inexiste vaidade e orgulho, ou estes sentimentos são muito menores do que a bondade.

Já a inveja destrutiva faz com que a pessoa fique estagnada, lamentando o sucesso dos outros, característica comum nas pessoas mal sucedidas que se sentem ameaçadas com o sucesso dos outros. A equação mostra que nestas pessoas o orgulho e vaidade superam a bondade.

“Desta forma, fica claro entender que as pessoas, mesmo aquelas com inveja destrutiva possuem um mínimo de bondade. Ou seja, basta trabalharem melhor seu orgulho e sua vaidade para que a inveja desapareça ou transforme-se em inveja construtiva” - conclui.

Já a equação da autoestima é o resultado da divisão entre o sucesso e as expectativas (autoestima = sucesso / expectativas). Ou seja, para a pessoa ter a autoestima elevada é preciso alcançar o sucesso sem ter muitas expectativas sobre ele. E o contrário, quando as expectativas são maiores que o sucesso obtido, a autoestima fica baixa. “Portanto, se deseja elevar a autoestima controle a expectativas e desfrute do seu sucesso” – pontua a especialista.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

História da Matemática


Os textos matemáticos (em escrita cuneiforme) mais antigos foram encontrados na Mesopotâmia. Na China, é inventado o ábaco, primeiro instrumento mecânico para calcular. São criadas as tabuadas e o cálculo de área é desenvolvido. Estas coisas aconteceram entre 3000 e 2500 a.C.
Aproximadamente em 1600 a.C., é escrito o papiro de Rhind, principal texto matemático dos egípcios, este contem regras para o cálculo de adições e subtrações de frações, equações simples de 1º grau, diversos problemas de aritmética, medições de superfícies e volumes.
De 550 até 450 a.C., é estabelecida a era pitagórica, caracterizada por grandes conhecimentos na geometria elementar, como o teorema de Pitágoras. Os pitagóricos foram os primeiros a analisar a noção de número e estabelecer as relações de correspondência entre a aritmética e a geometria. Definiram os números primos, algumas progressões e a teoria das proporções.
O matemático grego Erastótenes idealizou um método com o qual pôde medir a circunferência da terra, isto ocorreu entre 276 e 194 a.C.
Entre os anos 300 e 600 o povo hindu cria o sistema numérico decimal que usamos hoje.
No ano 1100, Omar Khayyam desenvolve um método para desenhar um segmento cuja longitude fosse a raiz real positiva de um polinômio cúbico dado. Em 1525, o matemático alemão emprega o atual símbolo da raiz quadrada. Em 1545, Gerolamo Cardano publica o método geral para a resolução de equações do 3º grau. Em 1550, Ferrari torna público o método de resolver equações do 4º grau. Em 1591, François Viète aplica, pela primeira vez, a álgebra à geometria. Em 1614, os logaritmos são inventados por Napier. Em 1619, Descartes cria a geometria analítica.
No ano 1642, Blaise Pascal constrói a primeira maquina de calcular, com a qual podia-se somar ou subtrair com números de até seis dígitos. Em 1684, é criado, ao mesmo tempo, por Newton e Leibniz o cálculo infinitesimal. Em 1746, D’Alembert enuncia e demonstra parcialmente que qualquer polinômio de grau n tem n raízes reais.
No período compreendido entre o ano 1761 e 1895, muita coisa aconteceu. Johann Lambert prova que o número p é irracional (1761). Leonard Euler, matemático suíço, simboliza a raiz quadrada de -1 com a letra i (de imaginário) (1777). O matemático italiano Paolo Ruffini enuncia e demonstra parcialmente a impossibilidade de resolver equações de 5º grau (1798). Laplace publicou em Paris a Teoria Analítica das Probabilidades, onde faz um desenvolvimento rigoroso da teoria das probabilidades com aplicação a problemas demográficos, jurídicos e explicando diversos fatos astronômicos (1812). Bernhard Bolzano cria o teorema que leva seu nome (1817). O matemático russo Georg Cantor cria a teoria dos conjuntos (entre 1872 e 1895).
Em 1904, o matemático sueco Niels F. Helge Von Koch constrói a curva que leva seu nome. As medalhas Fields são criadas para premiar os matemáticos que se destacam (1924). Em 1975, Mitchell Feigenbaum descobre um modelo matemático que descreve a transição da ordem ao caos. Em 1977, os matemáticos K. Appel e W. Haken resolvem o histórico teorema das quatro cores com a ajuda de um computador.